A Festa dos Museus faz-se com muita música já nos próximos dias 16 e 18 de Maio, este ano subordinada ao tema “Museus e Turismo”. A divulgação da música tradicional portuguesa, nomeadamente o cante alentejano e o encontro da herança lusófona com outras tradições estará, por conseguinte, na ordem do dia, apresentada em ambiente café-concerto e com “acompanhamento” de uma pequena selecção de produtos regionais e não só.
Dois grupos abordarão na noite de dia 16 o cante alentejano: Vozes de Casével e 4uatroAoSul. Os primeiros trazendo consigo as “vozes” da mais pura herança coral alentejana, os últimos apresentando uma nova abordagem àquelas vozes, sem descurar a sua genuinidade e valores tradicionais.
Iniciando a programação do dia 16, o Museu terá como convidados os Raspa de Tacho, o grupo de Choro há mais tempo em actividade em terras lusas, que se encarregará de estabelecer um cruzamento entre as tradições portuguesa e cabo-verdiana e os ritmos brasileiros do choro.
O dia 18 começa logo pela manhã com a apresentação do conto musical para crianças “… O Que Aconteceu No Museu Da Música…”. Escrito propositadamente para a comemoração do Dia Internacional dos Museus, este conto musical da autoria do compositor Sérgio Azevedo em parceria com Joana Raposo, encena uma história em torno de dois dos ex-libris da colecção do Museu: o violoncelo Stradivarius e o cravo Antunes, dois instrumentos muito rabugentos que recebem um visitante inesperado. Esta sessão repete-se ao início da tarde.
O Museu abre depois portas a alunos de escolas de música de Lisboa, e a quem mais tiver interesse, para a realização de uma Jam Session, onde o objectivo maior será o estabelecimento de diálogos musicais em espírito free.
A entrada, como não poderia deixar de ser, é livre.
Apoios:
» Mais informações no novo site do Museu da Música em www.museudamusica.imc-ip.pt
quinta-feira, 14 de maio de 2009
.:: Noite / Dia Internacional dos Museus // 16 e 18 de Maio
sexta-feira, 17 de abril de 2009
.:: Ensemble “Prova dos Nove” // Sábado, 2 de Maio 2009 // 16:30 h
A “Prova dos Nove” tira-se no Museu da Música com um concerto deste ensemble vocal onde se procurará explorar diferentes universos musicais que vão desde o Rock ao Clássico, passando por sons latinos e jazzistas, sempre acompanhados por uma interpretação cuidada. A promessa é de que haverá sorrisos, ternura, emoções ou mesmo risos; grandes momentos de prazer musical.
O ensemble vocal Prova dos Nove nasceu em Abril de 2005, sendo fundado por nove membros de vasta experiência coral, procurando criar um espaço musical que passasse por várias linguagens e lugares do mundo, num ambiente intimista e descontraído. Desde então tem actuado em vários eventos, desde festas e cerimónias particulares a concertos de solidariedade.
Etiquetas: Concertos
quinta-feira, 2 de abril de 2009
No Tempo do Gira-Discos até 8 de Abril na FLUL
A produção fonográfica portuguesa das décadas de 60 e 70 estará no centro das atenções da exposição «No Tempo do Gira-Discos», patente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), através da associação ao projecto «Poéticas do Rock em Portugal.09 – Perspectivas críticas de uma literatura menor».
Organizada com o objectivo de divulgar a música portuguesa de 60 e 70 e algumas das suas maiores figuras, mas também servir de alerta para a necessidade de criação de um Arquivo Fonográfico Nacional, a exposição apresenta uma selecção de perto de 300 discos de vários géneros musicais efectuada pelos etnomusicólogos António Tilly e João Carlos Callixto, onde não faltam gravações de Simone de Oliveira, Carlos do Carmo, Sheiks, José Cid, Banda do Casaco, José Afonso e muitos outros.
Esta exposição esteve originalmente patente no Museu da Música em 2007, fruto de uma parceria que agora se retoma com a RTP e o Instituto de Etnomusicologia (INET) - centro de investigação integrado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa (UNL). Nesta reposição promovida pela FLUL apresenta-se uma nova selecção de discos, revista e aumentada, seleccionada dentre as colecções da RTP, de coleccionadores particulares e do próprio Museu da Música e poderá ser apreciada até 8 de Abril na sala de exposições daquela Faculdade.

Etiquetas: Exposição
quinta-feira, 19 de março de 2009
.:: Concerto de Primavera // Sábado, 21 de Março 2009 // 16:00 h
quinta-feira, 5 de março de 2009
.:: Orquestra ORFF Lar da Criança // Sábado, 14 de Março // 16:00 h
Concerto da Orquestra ORFF do Lar da Criança, constituída por 14 crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 10 anos, sob a direcção da Prof.ª Fernanda Matias.
Funcionando há 3 anos em sistema de rotação de elementos, a Orquestra integra instrumentos de lâminas (xilofones, metalofones, jogos de sinos) e outras pequenas percussões (tamborins reco-recos, triângulos, guizeiras, etc). O seu repertório é variado e adequado às idades das crianças, abrangendo a música tradicional portuguesa, canções infantis de autor e pequenas peças instrumentais originais.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
.:: Audição Fort’Aplauso // Sábado, 7 de Fevereiro // 16:00 h
O projecto Fort’Aplauso nasceu em Setembro de 2008. Um sonho de dois músicos e professores, Pedro Santos e Ana Rita Ramos, que se tornou realidade, e com o qual pretendem levar a música a todos, como meio de expressão, independentemente da sua idade ou conhecimento musical, ao ritmo de cada um.
Etiquetas: Audição
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
.:: Recital de Poesia e Piano // Sábado, 31 de Janeiro // 18:00 h
Elsa Noronha, uma das maiores divulgadoras da poesia africana de língua portuguesa, estará no Museu da Música para um recital de poesia e piano em que terá a companhia da jovem pianista Beatriz Noronha Ferreira.
Organizado pelo Espaço Rui de Noronha – Associação (E.R.N.A.), este recital é o primeiro de um conjunto de actividades a decorrer ao longo do ano com vista a celebrar o centenário do nascimento do poeta moçambicano, Rui de Noronha (1909-1943), considerado o precursor da moderna poesia moçambicana. É igualmente pretexto para apresentação dos CD’s “África Surge et Ambula” e “De Mãos Dadas - Encontro de Culturas”, revertendo as receitas deste último a favor da luta contra a Lepra, doença que ainda hoje afecta o povo Moçambicano.
Elsa Noronha tem vindo de há vários anos a esta parte a apresentar os seus recitais de poesia, individuais ou colectivos, por norma momentos surpreendentes, nos quais a poesia ganha novas formas, ritmo e sentimentos que confundem, envolvem e emocionam o espectador, como aliás se pode apreciar no CD «Quenguêlêquêzê».
A obra de Rui de Noronha é precursora de uma nova fase da poesia moçambicana, antecedendo, em cerca de mais de dez anos, o arranque definitivo da construção de uma poesia tipicamente moçambicana em ruptura com o passado. Revestindo-se de algum pioneirismo, não pela forma, mas pelo conteúdo, a sua poesia, em particular alguns dos seus sonetos, lida de forma sensível com a situação vivida pelas mulheres, pelos trabalhadores do cais, pelos mestiços e negros, o que constitui a primeira chamada de atenção para os problemas resultantes do domínio colonial.
Entrada: € 8,00
» Mais informações sobre o E.R.N.A. em:
http://www.espacoruidenoronha.blogspot.com/
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009
.:: Pianistas dos 10 aos 15... // Sábado, 17 de Janeiro // 16:30 h
Momento musical a cargo de alunos do Instituto Gregoriano de Lisboa que procurarão homenagear personalidades intemporais da História da música e da arte do piano, como Bach, Mozart, Chopin, Tchaikovsky, Stravinsky, Béla Bartók...
Etiquetas: Audição
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
.:: Segreis de D. Dinis // Sábado, 10 de Janeiro // 16:30 h
A programação cultural de 2009 do Museu começa com um concerto de reis dos Segréis de D. Dinis. Com recurso a repertório das Cantigas de Santa Maria, Llibre Vermell de Monserrat, Romances Sefarditas e Estampidas, este grupo de música medieval levar-nos-á numa viagem ao tempo da Corte de D. Dinis para animar El-Rei.
Constituídos por Ana Rita Ramos, Carina Lasch, Pedro Santos e Tânia Viegas, os Segréis de D. Dinis valem-se da voz e de instrumentos como o oud, harpa, darbuka, saltério, flautas e rebeca para interpretar e não reproduzir a música medieval (e também renascentista), de carácter profano. Esta opção foi assumida desde a formação do grupo, dado que são mais as dúvidas que certezas quanto a aspectos de execução e instrumentação da música de outras épocas.
O grupo demonstra uma especial inclinação pelo repertório medieval ibérico, tendo escolhido o seu nome como homenagem ao primeiro rei português letrado e trovador, El-rei D. Dinis, bisneto de Afonso X, o Sábio, rei de Castela, autor da antologia “Cantigas de Santa Maria”, da qual interpretam inúmeras peças.
» Mais informações sobre os Segréis de D. Dinis em: http://segreisddinis.com.sapo.pt
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